quinta-feira, 8 de novembro de 2007

A Conduta Humana Supostamente Controlada


Década de 70, Guaratinguetá, o jovem, ainda, desembarca no pátio da Escola de Especialistas, com nada mais nos bolsos e no coração do que a crença, quase que blindada, de que aquele seria o melhor caminho.


"À pátria, tudo devemos dar...à pátria, nada devemos pedir, nem mesmo compreensão."


Iniciava, ali, a dedicação exclusiva ao sistema que me surpreenderia, ao longo da trajetória, em virtude das intensas variações de humor, como se fosse um paciente portador de transtorno bipolar.

Era-me difícil compreender...entender que o choque de conceitos decorria da minha concepção do "dever ser", transmitido pela educação familiar e o "ser" advindo da interferência daqueles que prefiro denominar "gerentes" do sistema.

Controle efetivo, evidentemente, de uma massa necessária ao desenvolvimento da atividade militar.

Controle exercido pela imposição conceitual, por parte desses gerentes.


Bom...deu-se, naquele momento, o "PV" (present value) de um "investimento" qualquer.


Mas, hoje, é possível verificar a olhos nus que o "FV" (future value) tem diferentes quantidades, de pessoa para pessoa, o que suscita compreender que conduta humana não é algo integralmente controlável, principalmente se não for observada a necessidade de proteção da dignidade da pessoa humana.


Talvez, aí esteja a solução definitiva de todos os problemas da caserna.


O respeito a essa integridade de valores de dignidade, independentemente do fenótipo apresentado por cada um nesse jogo da vida.

sábado, 3 de novembro de 2007

Arapongas não morrem!


Informaram-nos que mensagens encaminhadas ao RESERVAER, a outra página, do pessoal da reserva, gerenciada pelos militares de Brasília, chegaram às mãos do Comandante da Aeronáutica e Ministério da Defesa.

Total absurdo, vez que aquele espaço tornou-se um clube fechado, depois que houve determinação de se fazer um cadastro, para navegar naquele sítio.

Absurdo maior, porque a pessoa que se deu à tamanho descalabro parece ser oriunda das Forças Armadas. Portanto, ao invés de vender uma suposta imagem de alguém preocupado com a instituição, mostrou o contrário, um moleque de recados, dedo-duro, mal colega e recalcado.

Mostrou apenas o interesse sórdido de fazer média com as autoridades, ao levar as impressões pessoais de um postante ao conhecimento de uma esfera de certa forma estranha a esse "clube" fechado a que me refiro.

Além disso, sem quaisquer autorizações do autor das mensagens, inclinando-se sobre o profundo poço do crime.

A intenção do indivíduo não foi das melhores.



Foi maldosa e ardilosa.



Merece, então, esse ignorante, responder pelo crime cometido.



E nem precisa ficar curioso quanto à tipificação do mesmo.



É só abrir o Código Penal para ver que a idiotice e ignorância têm de dar vez ao senso saudável.
O macaco nem sempre está certo!

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Jobim das Selvas.



O gaudério bagual, da Boca do Monte, Santa Maria por excelência, rebatedor impiedoso das propostas das senhoras esposas daqueles "algemados" (em se falando de greves) preferiu a política sempre duvidosa, de antecedentes deteriorados pelo comportamento de seus seguidores, ao invés de olhar para o íntimo do Direito, escolhido há tempos, lá naquela cidade central dos pampas.


Essa escolha, a que me refiro, coloca acima a política e descarta o Direito em seus alicerces filosóficos, de tal modo que os fanáticos por essa ciência milenar sentem-se traídos.


Mais que isso! Formam uma platéia imobilizada pelo jogo de palavras desse ora denominado "guerreiro de selva", impotentes diante do monopólio de decisões contrárias às pretensões JUSTAS das reclamantes (as senhoras), procuradoras dos militares que não podem atuar nesse teatro de operações.


Passa o tempo, ficam as reivindicações e as poltronas dos aviões permanecem mantendo as mesmas distâncias de outrora.


De efetivo, as demissões do Brigadeiro J.Carlos e dos diretores da ANAC, e o soldo e a LRM que já viraram história, versada no livro de capa e páginas pretas , intitulado "Miséria. Lições preliminares".

Espaços livres e democráticos.


Surge a necessidade de respirar, de ter um espaço para, tranqüilamente, analisar as questões que nos assolam, de forma direta e sem os efeitos perniciosos da politicagem barata.

Espaço que servirá para receber as pessoas e, pois, ouvi-las, principalmente porque elas podem estar portando soluções necessárias à erradicação dos inúmeros problemas que nos atormentam.

Terá de ser um espaço isento de censuras de quaisquer naturezas, próprio aos que nada temem ouvir sobre qualquer coisa, até de si mesmos, daqueles defeitos que o "não olhar para o próprio rabo" não permite corrigir.

Imagino um canto abarrotado de livros e papéis soltos, todos contendo fórmulas e reclames diversos.

Rascunhos sobre a LRM, os acampamentos da Dona Ivone Luzardo em Brasília, o escapismo contumaz do Ministro da Defesa diante do pedido de reajustes, enfim, tudo o que for pensado, proposto e discutido.

Tem de ser uma célula de tal forma liberal, que o eventual aparecimento dos combatentes das pensões das filhas não nos surpreendam em absoluto.

Temos, nós do Ativaer, a certeza de que, apesar da simplicidade, esse cantinho crescerá geometricamente, dado o eficaz fermento que o compõe, representado por opiniões (inúmeras), que, por aqui, jamais serão censuradas, diga-se de passagem.

Participem.....

Não há censura!