domingo, 25 de abril de 2010

Oração do Paraquedista.




Dai-me, Senhor meu Deus, o que Vos resta;

Aquilo que ninguém Vos pede.

Não Vos peço o repouso nem a tranqüilidade,

Nem da alma nem do corpo.

Não Vos peço a riqueza nem o êxito nem a saúde;

Tantos Vos pedem isso, meu Deus,

Que já não Vos deve sobrar para dar.

Dai-me, Senhor, o que Vos resta,

Dai-me aquilo que todos recusam.

Quero a insegurança e a inquietação,

Quero a luta e a tormenta.

Dai-me isso, meu Deus, definitivamente;

Dai-me a certeza de que essa será a minha parte para sempre,

Porque nem sempre terei a coragem de Vo-la pedir.

Dai-me, Senhor, o que Vos resta,

Dai-me aquilo que os outros não querem;

Mas dai-me, também, a coragem

E a força e a fé.

domingo, 18 de abril de 2010

O mesmo filme.


Mais medalhas e comendas distribuídas aos montes, desta feita à primeira dama da República e à senhora esposa do diplomata Celso Amorim.

Enquanto o país vive sua tensão pré-eleitoral, com as pesquisas variando de humor e dirigindo o pleito, assiste-se de tudo, desde essa farta distribuição de títulos honoríficos, passando pela funesta rotina do Distrito Federal, salientada pela libertação do presidente dos panetones, o suicídio do monstro de Luziânia para, finalmente, aportar em mais uma ausência programada do Chefe Estatal que, diante do compromisso administrativo em apreço, permite a outorga pelo vice das honrarias comentadas.

Enquanto isso, assistimos conformadíssimos, sem um tostão furado no bolso.

Esse filme já rodou em outra época.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Precisa-se de um oficial.



Não importa a sua especialidade.


É necessário que seja humano, que tenha sentimento e coração.


Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir.


Tem que gostar do seu trabalho, de ser útil, de construir algo mais duradouro do que simples coisas materiais.


Deve ter um sonho, um grande objetivo na vida, muito além de uma simples conquista.


Deve ter um ideal e o medo de perdê-lo.


Não importa que insucesso teve, e sim ter tido vontade bastante para se levantar e de novo continuar tentando.


Precisa demonstrar uma força e um ânimo mesmo quando no íntimo tudo parece estar acabado.


Precisa vencer seus medos, transformando-os em novas vitórias, sem que isto lhe ofusque a realidade.


Deve ter fibra para suportar a derrota e a humildade para não se embriagar com o sucesso.


Não importa de onde veio, basta apenas saber para aonde quer ir.


Precisa ser firme nas atitudes e não se deixar levar pelos caminhos mais fáceis, por

vezes nebulosos.


Deve sentir orgulho de ser e a alegria de ter, tudo conseguido por suas próprias mãos.


Precisa-se de um Oficial que comande pelo exemplo, que lidere pelo idealismo, que dirija pela dedicação e que tenha a certeza de que quer ser um Oficial da Força Aérea Brasileira.


(Extraído de http://www.docstoc.com/docs/29825961/CIAAR-Maio-Bookindb)